Igrejas de Tamatanduba |
A
origem da cidade de Pedro Velho encontra-se na história da Vila de
Cuitezeiras, da sua origem em 1861 à consolidação da cidade de Pedro
Velho, em 1936, tendo a memória como papel fundamental na recuperação da
vida social.
A
atual denominação do Município – Pedro Velho – remete a fatos
históricos mais recentes e não aos primórdios da história do lugar, pois
a denominação inicial atribuída à atual cidade pelos primeiros
habitantes foi Vila de Cuitezeiras. Esse topônimo origina-se e remonta,
segundo registros da memória, à terceira década do século XVII.
Posteriormente, foi registrado como município oficialmente no ano de
1890 pelo artigo 1º da Lei Orgânica de 03 de abril de 1890, que o
estabeleceu como entidade autônoma e básica da Federação, com garantia
de dignidade aos seus moradores.
Por Cledenilson Moreira.
No dia 10 de setembro de 2012, caminhando pela comunidade
de Tamatanduba, os professores Cledenilson Moreira, Marcos Tavares e
Everaldo Lima da Silva, visitaram as antigas igrejas da origem do
Município de Pedro Velho, o difícil acesso não impediu a curiosidade de
conhecer as ruínas da igreja que originou nossa história.
Ao
redor da igreja se edificava as casas e ruas que construíram a antiga
Vila. Segundo Têca, moradora da comunidade de Tamatanduba e que cuida da
igrejinha em frente a sua casa, a igrejinha remonta o século XVIII e é
mais antiga do que a que se encontra em ruínas um pouco mais abaixo
saindo da estrada.
Caminhando passando por cercas e areia cortada para plantio e fizemos
fotos inéditas do local. Não foi possível entrar porque as condições não
permitiram, mas observamos a semelhança com a antiga igreja de Santa
Rita na Antiga Cuitezeiras. Pelas fotos, dá para observar que havia uma
parte da igreja destinada a reuniões, um quartinho separado do salão
onde ficavam os fiéis e os bancos. Na lateral, um tipo de construção que
parece uma escadaria que dava acesso a uma janela, provavelmente para
tocar o sino. Os símbolos e esculturas na porta e na fachada indicam a
influência religiosa, econômica e política da igreja e famílias na
época.
Têca
nos disse que essa igreja em ruínas é mais recente do que a igrejinha
em frente a sua casa. Na fachada da casa de Têca, a data 1957,
construção da casa, mas o seu avô quando comprou a terra nessa época já
obteve com a igrejinha.
As
imagens nos leva ao pensamento de um tempo de convivência entre pessoas
que fizeram nossa história. Quantas pessoas estiveram nessa igreja?
Quantos casamentos foram realizados? Quantas missas foram celebradas?
Têca não tem nenhum registro das igrejas e acreditamos que a matriz de
Pedro Velho tenha algum documento que represente nessa época.
Por Cledenilson Moreira em www.clednews.com
fonte:editado de historiarn.blogspot.com
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