Essa é para os saudosista que como eu tiveram o privilégio de ser criança em uma década onde verdadeiramente sabiamos o que era ser criança. Umas das coisa que faziam nossa alegria eram os álbuns de figurinhas de futebol, as dificuldades eram grandes para adquirir a figurinha daquele jogador que faltava para completar a coleção, comprava-mos chicletes aos montões com o objetivo de adquirir todas as figurinhas.
Uma das coleções mais legais foi o Almanaque Ping Pong “Copa do Mundo – Espanha 82″. As figurinhas vinham nos chicletes Ping-Pong: Eu e toda a garotada de minha época mascamos muito chiclete de tutti-frutti, hortelã e morango para
enchermos o álbum. As figurinhas repetidas eram usadas no jogo do
“tapa”. Quando não conseguia-mos as figurinhas aquí em nossa cidade encomedava-mos chicletes pelos alunos que estudavam na vizinha cidade de Lajes.
A Copa: Esta copa foi uma grande decepção quando o imbativél time do técnico Telê Santana perdeu para a Itália por 3 a 2. Maledetto Paolo Rossi…
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quarta-feira, 18 de julho de 2012
domingo, 15 de julho de 2012
CIDADES DO RN - Lajes Pintadas
A lenda no riacho dos desenhos rupestres
REGIÃO AGRESTE
REGIÃO AGRESTE
Localizado na Região do Traíri, o município de Lajes Pintadas está a 135 quilômetros de distância de Natal, onde uma população urbana e rural abriga, aproximadamente, 5.300 pessoas habitando numa área serrana de clima agradável. Desmembrada do município de Santa Cruz, a cidade de Lajes Pintadas foi criada em 31 de dezembro de 1958.
De acordo com Câmara Cascudo, no livro “Nomes da Terra”, o riacho das Lajes Pintadas, afluente dos Rios Inharé e Traíri, tem esse nome por suas águas banharem algumas pedras com escrituras rupestres na localidade, desenhos deixados por antigos moradores daquelas serras. Mas, conforme a historiografia local, as lajes foram explodidas pelos proprietários da terra para abrir estradas. Os pedaços de rocha foram usados como paralelepípedos. Uma perda cultural e histórica imensurável, sentida por todos os moradores e estudiosos.
No seu livro, o Mestre Cascudo diz que o antigo proprietário das Lajes Pintadas, João Francisco Borges, reunia os moradores rurais para promover cultos religiosos a São Francisco de Assis, em torno do quadro do santo que trouxera do sertão do Canindé, no Ceará. A Capela de São Francisco foi construída em 1935, pelos irmãos Eduardo e Elias Borges. “O quadrinho com o primitivo São Francisco, trazido do Canindé, ainda existe na Igreja São Francisco”, revela Cascudo.
A religiosidade sempre foi uma constante em Lajes Pintadas, fazendo com que o Padre Benjamim Sampaio, na época vigário de Santa Cruz, agraciasse a comunidade com uma imagem de São Francisco vinda do Orago, no Rio de Janeiro. Durante a procissão de São Francisco, sempre realizada no dia 4 de outubro, é comum ver adultos, jovens e crianças vestidas de marrom, com os pés descalços como franciscanos, pagando promessas por graças alcançadas. Casamentos, batizados e crismas também são realizados durante as festividades em homenagem ao Santo.
De acordo com Câmara Cascudo, no livro “Nomes da Terra”, o riacho das Lajes Pintadas, afluente dos Rios Inharé e Traíri, tem esse nome por suas águas banharem algumas pedras com escrituras rupestres na localidade, desenhos deixados por antigos moradores daquelas serras. Mas, conforme a historiografia local, as lajes foram explodidas pelos proprietários da terra para abrir estradas. Os pedaços de rocha foram usados como paralelepípedos. Uma perda cultural e histórica imensurável, sentida por todos os moradores e estudiosos.
No seu livro, o Mestre Cascudo diz que o antigo proprietário das Lajes Pintadas, João Francisco Borges, reunia os moradores rurais para promover cultos religiosos a São Francisco de Assis, em torno do quadro do santo que trouxera do sertão do Canindé, no Ceará. A Capela de São Francisco foi construída em 1935, pelos irmãos Eduardo e Elias Borges. “O quadrinho com o primitivo São Francisco, trazido do Canindé, ainda existe na Igreja São Francisco”, revela Cascudo.
A religiosidade sempre foi uma constante em Lajes Pintadas, fazendo com que o Padre Benjamim Sampaio, na época vigário de Santa Cruz, agraciasse a comunidade com uma imagem de São Francisco vinda do Orago, no Rio de Janeiro. Durante a procissão de São Francisco, sempre realizada no dia 4 de outubro, é comum ver adultos, jovens e crianças vestidas de marrom, com os pés descalços como franciscanos, pagando promessas por graças alcançadas. Casamentos, batizados e crismas também são realizados durante as festividades em homenagem ao Santo.
A criatividade impulsiona a economia da cidade
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Açude da cidade contribui para a economia com a pesca e ajuda o abastecimento de água em tempos de seca.
Lajes Pintadas tem sua atividade econômica voltada para a agricultura familiar, a pecuária e o serviço público. O artesanato lasjespintadense tem como base o sisal para confecção de tapetes e ornamentos domésticos e a pedra sabão, usada para esculturas e peças de acabamento na construção civil.
Os artesões locais, através da Associação dos Artesões de Lajes Pintadas, têm suas obras vendidas para a capital do Estado e alguns países da Europa, como Itália, Espanha e Portugal.
A cidade ainda possui um grande potencial em mineração, uma reserva econômica que já está sendo explorada. A região de serras é rica em minérios como água marinha, feldspato, quartzo rosa, berilo, tantalita, mica, entre outras pedras. Hoje, com o incentivo da Prefeitura na mineração, é empregado mais de 60 pais de família.
Os artesões locais, através da Associação dos Artesões de Lajes Pintadas, têm suas obras vendidas para a capital do Estado e alguns países da Europa, como Itália, Espanha e Portugal.
A cidade ainda possui um grande potencial em mineração, uma reserva econômica que já está sendo explorada. A região de serras é rica em minérios como água marinha, feldspato, quartzo rosa, berilo, tantalita, mica, entre outras pedras. Hoje, com o incentivo da Prefeitura na mineração, é empregado mais de 60 pais de família.
Teatro e cultura popular
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Peça teatral no adro da antiga capela de São Francisco demonstra a devoção no santo e mostra o talento teatral dos filhos de Lajes Pintadas.
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Resgatando a cultura popular e mantendo a tradição religiosa, a administração municipal incentivou a criação do “Auto de São Francisco”, um espetáculo teatral ao ar livre, envolvendo somente moradores do município na produção e na dramaturgia. Todo ano, o Auto de São Francisco é apresentado nos dias 4 e 5 de outubro, durante as comemorações da festa do padroeiro, atraindo um grande público.
Aliando as tradições religiosas, um povo acolhedor e a boa vontade do executivo municipal, Lajes Pintadas vem se despontando como uma cidade que se desenvolve rápido, criando melhores oportunidades de vida para esse povo sertanejo. O espetáculo teatral Auto de São Francisco é um exemplo vivo, uma das formas que os lajespintadenses têm para conquistar sua própria identidade cultural, contando a história do Santo e dos desenhos rupestres que viraram lenda.
Aliando as tradições religiosas, um povo acolhedor e a boa vontade do executivo municipal, Lajes Pintadas vem se despontando como uma cidade que se desenvolve rápido, criando melhores oportunidades de vida para esse povo sertanejo. O espetáculo teatral Auto de São Francisco é um exemplo vivo, uma das formas que os lajespintadenses têm para conquistar sua própria identidade cultural, contando a história do Santo e dos desenhos rupestres que viraram lenda.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Fauna da Caatinga: Calango [Cnemidophorus ocellifer Spix]
Animal conhecido popularmente como Calango ou Calanguinho e cientificamente como Cnemidophorus ocellifer. Réptil da família Teiidae, a mesma família do Teju e do Lagarto Bico Doce. A espécie C. ocellifer
pode ser um complexo com uma grande variedade de espécies, inclusive
ocorrendo em simpatria (Rodrigues, 1987; Rodrigues, 2003). Seu
comprimento rostro-anal varia de cerca de 30 mm até 120 mm. Lagarto
estritamente terrestre e diurno. É um forrageador ativo. Os machos são
maiores do que as fêmeas e possuem cabeças mais largas, servindo de
vantagem seletiva no caso de encontros intrasexuais (Vitt, 1983b). O
dorso é marrom e os flancos apresentam três listras longitudinais claras
(brancas ou esverdeadas) separadas por faixas marrom-escuro. A listra
longitudinal superior vai desde o pescoço até a base da cauda; a listra
mediana vai da região temporal até a base da cauda; a listra inferior
vai desde o focinho, passando pela órbita e pelo ouvido, até a virilha. A
faixa marrom-escuro que separa as listras claras inferior e mediana
possui pontos claros (brancos ou esverdeados). O ventre é claro, podendo
apresentar tons esverdeados ou azulados mais para os flancos,
principalmente nos indivíduos adultos. Pode ser confundida com Ameiva ameiva da qual se distingue por possuir 8 escamas ventrais em uma fileira transversal no meio do corpo (ao invés de 10-12), ou com Kentropyx paulensis, da qual se distingue por possuir as escamas ventrais lisas (ao invés de quilhadas).
Vitt, L. J. 1983. Reproduction and sexual dimorphism in the tropical teiid lizard, Cnemidophorus ocellifer. Copeia 1983: 359-366.
Vanzolini, P. E., A. M. M. Ramos-Costa, e L. J. Vitt. 1980. Répteis das Caatingas. Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro, Brasil.
www.natal.rn.gov.br/semurb/paginas/File/Livro_Parque.pdf -
http://vsites.unb.br/ib/zoo/grcolli/guia/cocellifer.htm
Esta espécie ocorre na Argentina, Bolívia, Paraguai e Brasil. No Brasil a
espécie esta distribuída nas Regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste,
ocorrendo também em alguns estados da Região Norte como Rondônia e
Tocantins.). Trata-se de um lagarto com ampla distribuição na Caatinga
(Rodrigues, 2003). Ocorre em áreas de cerrado abertas e bastante
ensolaradas, com vegetação rala. vive junto ao chão, principalmente em
áreas onde o solo é arenoso ou rochoso e apresenta moitas de capim. Cava
buracos sob rochas, troncos caídos, em montes de areia ou argila, ou
mesmo no chão, onde procura abrigo e deposita seus ovos. Se alimenta
basicamente de artrópodos, sendo os itens mais importantes grilos e
gafanhotos, cupins, formigas, aranhas e larvas de insetos. mas tambem as
vezes se alimenta de vertebrados (Vanzolini, 1980).
Ocorre praticamente durante todo o ano, sendo que durante a estação seca
há uma redução na atividade reprodutiva de machos e fêmeas. Cada fêmea
pode depositar mais de uma ninhada durante o ano. As ninhadas variam de 1
a 5 ovos, sendo que a média é de 2.7 ± 1.0 (n= 42) ovos por ninhada. Os
ovos são elípticos, medindo cerca de 15 x 7 mm. Os filhotes nascem com
cerca de 30 mm de comprimento rostro-anal e atingem a maturidade sexual
perto dos 55 mm, no seu primeiro ano de vida.É uma espécie diurna e
heliófila, ativa nas horas mais quentes do dia. Passa a maior parte do
tempo em movimento, se deslocando entre manchas de sol e sombra para
regular sua temperatura corporal, ao mesmo tempo que procura por
alimento. Pode revirar o folhiço ou cavar o solo à procura de presas. Preserve a natureza!!!!
REFERÊNCIAS:
Neto,Miguel Rocha. Guia ilustrado:fauna da escola das dunas de pitangui-ecossistemas terrestre. Natal: moura ramos,2001. Pg:80.
Vitt, L. J. 1983. Reproduction and sexual dimorphism in the tropical teiid lizard, Cnemidophorus ocellifer. Copeia 1983: 359-366.
Vanzolini, P. E., A. M. M. Ramos-Costa, e L. J. Vitt. 1980. Répteis das Caatingas. Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro, Brasil.
www.natal.rn.gov.br/semurb/paginas/File/Livro_Parque.pdf -
http://vsites.unb.br/ib/zoo/grcolli/guia/cocellifer.htm
sábado, 7 de julho de 2012
Carros do anos 80
Variant - Por mais incrível que possa parecer a Variant foi um modelo apresentado em 1961, inspirado nada mais nada menos que...no fusca! É isso mesmo, acredite se quiser, a fabrica alemã VW decidiu não acomodar-se com as conquistas derivadas do fusca e bombardeou o mercado com mais alguns modelos...
TL –O TL foilançado no Brasil em 1970,basicamente era um modelo baseado no VW 1600 (também conhecido como ‘Zé do Caixão’, é mole?) assim como na perua Variant. Foram produzidos somente dois modelos da TL, com quatro e com duas portas, pode considerar-se como sendo um carro muito raro hoje em dia, visto talvez em mãos de colecionadores.
Maverick – Poderíamos escrever dezenas de linhas para homenagear este veículo único; mas como muitos já o conhecem talvez não seja necessário. O Ford Maverick foi lançado numa tentativa heróica de conter as vendas avassaladoras do fusca, e foi considerado no início como um veículo ‘anti-fusca’, além da dura tarefa, tinha que fazer frente também aos modelos europeus e japoneses que invadiam o mercado americano. Foi lançado nos EUA em 1969, com aparência inspirada no Ford Mustang, sua proposta inicial era de apresentar um carro competitivo com manutenção barata, além de apresentar características de praticidade, economia e modernidade.
Landau – Outro ‘carrão’ da Ford, lançado em 1976, era praticamente uma renovação do Galaxie 500 de 1967. O que chamava a atenção no Landau, assim como nos outros carrões da Ford, era o extremo conforto interno, tanto para os motoristas quanto para os passageiros, porém não apresentava características de economia. E como para quem gosta não há limites, há quem mantenha um carro desses até hoje.
Galaxie – O ‘supercarro’ brasileiro, assim foi conhecido o Ford Galaxie, por tratar-se de um carro grande, confortável e luxuoso; há especialistas que afirmem que este foi o carro mais sofisticado e confortável lançado por aqui, critérios especializados à parte, o Galaxie é mesmo um carro que chama a atenção. Foi também lançado nos EUA no início dos anos 60.
Dodge Polara – Ou Dodge 1800 Polara (com direito a nome e sobrenome), era oprimo menor dos portentosos Dodges Dart e Charger (que veremos futuramente por aqui), lançado como um modelo médio da família da fabricante Chrysler. O Dodginho como era também conhecido, apresentava mais força interior do que externa. Apresentou alguns problemas mecânicos no início de sua fabricação, mas que logo foram sanados pela Chrysler (meu tio teve um desses e nunca reclamou, inclusive cheguei a passear muito nesse carro).
Passat – O VW Passat apresenta uma característica bem poética, seu nome é o mesmo de um ‘vento’ que sopra na Europa, em direção leste-oeste, o que passaria a suposta idéia de leveza e velocidade. Esta máquina chegou ao Brasil em 1974, em duas versões básicas – L (Luxo) e LS (Super Luxo), outros modelos que ficaram bem conhecidos na década de 80 foram o Passat GTS e o Passat Pointer. O modelo pointer era o mais luxuoso e desejado.
Chevette – O VW Chevette é mais um modelo que atravessou com sucesso os anos 80, porém foi lançado nos anos 70. O lançamento do primeiro modelo Sedã foi em 1973, e somente em 1980 foi lançada a versão Hatch. Nos anos de 1977 a 1981 e 1987 houve uma versão para exportação que teve pouquíssimas unidades vendidas no mercado nacional.
Puma – O Puma parece um carro importado, não parece? É esportivo, despojado, agressivo, etc...Pois é, mas não é importado não, ao contrário do que muitos pensavam (inclusive eu mesmo), o Puma é um carro legitimamente brasileiro, e começou a ser idealizado em 1964 na cidade de Matão no interior de SP (além de brasileiro é paulista!). Este esportivo brasileiro ganhou o nome de Puma somente em 1967, antes era conhecido como ‘GT Malzoni’ em homenagem ao idalizador Rino Malzoni. O Puma teve sua produção efetiva até o final dos anos 80, tendo a sua interrupção precisamente em 1990.
Voyage – Concluiremos a nossa matéria falando de um carro fabricado legitimamente nos anos 80 (ufa..), mas como a nossa proposta foi abordar veículos que marcaram os anos 80, independente da década de fabricação, tínhamos de dar uma atenção especial aos modelos supra-citados. O Voyage foi lançado no Brasil no final do ano de 1981, foi um veículo com grande influência de outros modelos da mesma marca da década de 70, podemos considerá-lo como sendo um modelo sedã do popularíssimo Gol. O Voyage teve sua produção contínua até a metade dos anos 90, quando foi substituído pelo modelo Polo Classic, que não teve o mesmo sucesso, também pudera, tarefa difícil essa. O Voyage não deixou saudades não, digo isso porque ainda podemos vê-lo circulando por ai, e tamanha foi o sucesso deste maravilhoso carro, que a VW decidiu relançar um modelo totalmente reformulado, fazendo a alegria dos antigos apreciadores e dos novos apreciadores do querido Voyage.
fonte: http://www.autobahn.com.br/lembrancas/carros_II.html
Cidades do RN: Angicos, a cidade do Pêlo
Cidade da região Central Potiguar, microrregião Angicos. Foi desmembrada de Açu em 11/04/1833, está a 110m de altitude, 169 Km distante de Natal, seu clima é tropical semi-árido e em 2010 o IBGE estima a sua população em 11.553 habitantes.
A cidade é mundialmente conhecida pelas experiências de Paulo Freire com seus métodos de alfabetização.
Mesorregião Central Potiguar
Microrregião Angicos
Municípios limítrofes Ipanguaçu, Afonso Bezerra, Pedro Avelino,Lajes, Fernando Pedroza,Santana do Matos e Itajá.
Distância até a capital 169 quilômetros
Características geográficas
Área 741,654 km²
População 11.553 hab. Est. 2010
Dados Históricos
Antônio Lopes Viegas, descendente da família Dias Machado, foi o fundador do povoado, tendo como ponto de partida o sítio dos Angicos. O nome Angicos, pertence a uma frondosa árvore existente em boa quantidade na região.
Com muito esforço e trabalho, Antônio Lopes Viegas conseguiu prosperar, e em 1760 comprou o sítio dos Angicos por 280 mil reis. Na condição de maior proprietário da localidade, iniciou a construção da capela, que escolheu como padroeiro São José. Lopes Viegas faleceu em 1805.
Em 11 de abril de 1823, o próspero povoado de Angicos tornou-se município desmembrando-se do município de Açu, mas anos depois foi suprimido e reincorporado a Açu, pela Lei Provincial no dia 28 de março de 1835, voltado a ser desmembrado novamente daquele município em 13 de outubro de 1836, pela Resolução Provincial nº. 9. Teve então sua sede transferida para a povoação de Macau no dia 02 de outubro de 1847, recebendo foros de cidade em 24 de outubro de 1936.
Angicos, a terra do Pêlo
Palmatória, com suas flôres e frutos [pelo] |
Na década de 50 quando residia em Angicos, a cidade ainda era servida pelo trem, pertencente a Estrada de Ferro Sampaio Correia. A chegada desse utilitário inesquecível, nas cidades, era uma festa. E todas as paradas obrigatórias de Natal a São Rafael, existiam nas estações, pessoas vendendo iguarias. Ex: Em Taipú era o grude, em Pedra Preta era o milho assado ou cozinhado e em Angicos, era o tradicional pelo. Muitas mulheres e até crianças, vendiam os pratos de pelos aos viajantes, que por sua vez, certamente, faziam os comentários sobre o saboroso fruto da palmatória, que existia em abundância nas terras angicanas. O ministro Aluizio Alves(in memoriam) Angicano nato, quando chegava a sua cidade natal, não faltavam amigos e correligionários para lhe ofertarem o saboroso doce de pelo. Então, Angicos por muito tempo, era conhecida pela terra do pelo.
fontes: Prefeitura de Angicos e nossaterrafp.blogspot.com/2011/02/angicos-terra-do-pelo.html
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Série Fauna Caiçarense: juriti-vermelha
Características
Mede 27 cm de comprimento. Pontas das rectrizes laterais esbranquiçadas e as penas das axilas e parte inferior das asas ferrugíneas. Extremidade da rêmige primária mais externa afina abruptamente.
Alto da cabeça cinza-claro, a região em torno dos olhos azulada, a face dorsal do pescoço verde-cobre e o restante do dorso cinza-pardacento; a maior parte da face ventral é violeta-clara e o abdômen esbranquiçado. Na fêmea, o colorido geral é mais claro do que o do macho.
Habitat
Áreas quentes como capoeiras e campos adjacentes, bordas de florestas densas e cerrados. Em nosso municipio [Caiçara do Rio do Vento] ocupa as areas de serra e grotões
Ocorrência
Em quase todo o Brasil e também do sul dos Estados Unidos até a Argentina.
Hábitos
Vive no chão solitária ou aos pares. Quando perturbada, foge caminhando sem fazer barulho, ou voa, emitindo um som com as asas, até uma árvore próxima.
Alimentação
Sementes e frutos no chão. Como os demais columbídeos, ao beber, não eleva a cabeça para sorver a água, como o fazem as outras aves.
Reprodução
Faz ninho típico de pombinhas - uma plataforma construída de gravetos e grama, localizada em arbustos baixos ou árvores, eventualmente no chão. Põe 2 ovos brancos ou cremes a camurça-pálidos, que medem 27-33 x 21-23 mm.
O casal participa da incubação, que dura cerca de 14 dias, bem como da alimentação dos filhotes que inicialmente é representada pelo "leite-do-papo".
Ameaças
Caça e destruição do habitat
terça-feira, 26 de junho de 2012
Série Retrô: Os 30 anos da Copa de 1982
Não que ele fale de uma das conquistas
emblemáticas da Amarelinha, mas certamente mostra um clássico do mundo
futebolístico: o álbum de figurinhas do chiclete Ping Pong da Copa do
Mundo da Espanha de 1982! Completinho obviamente, ele mostra uma das
melhores equipes que o Brasil já teve, dirigida por um dos melhores
técnicos que o Brasil já teve, mas que jamais foi campeã do mundo. Num
jogo absolutamente dramático (e inesquecível para gente da minha idade
que viu com lágrimas nos olhos a eliminação do timaço brasileiro) que
ficou conhecido como a "Tragédia do Sarriá", Paolo Rossi e sua Azzurra
despacharam a seleção que encantou a Espanha e o mundo. A talentosa
equipe pode ter perdido, mas jamais foi esquecida por seu futebol
esplendoroso. Longe vai o tempo em que a preocupação dos jogadores era
apenas em jogar futebol e defender as cores do seu país. Pelas
figurinhas, dá pra relembrar e comprovar que pelo menos neste quesito
nada mudou daquele tempo pra hoje: os cabelos, definitivamente, nunca
foram o forte das nossas seleções. Para ver o álbum inteiro, clique no
link após as fotos e divirta-se! "Colecionavelmente legaus"!
Link
fonte: Bem Legaus
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Tudo que nos controla é o nosso dono
"Tudo o que nos controla é o nosso dono e senhor. A pessoa que procura o poder é controlada pelo poder. A pessoa que procura aceitação ...
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Animal conhecido popularmente como Calango ou Calanguinho e cientificamente como Cnemidophorus ocellifer. Réptil da família Teiid...