Pedimos licença ao Professor Luiz Gonzaga Cunha para publicarmos parte de sua brilhante pesquisa história sobre as figuras pioneiras da educação em nossa região, que são as professoras Ericina Bandeira, Marta Bezerra e Luiza Bandeira. A pesquisa está publicada no blog: http://lagesantiga.blogspot.com. Parabéns Professor pela contribuição impar no resgate de nossa história.
INTRODUÇÃO
Tratamos
aqui de escriturar um pouco da história de três mulheres que
principalmente nos primeiros cinqüenta anos do século XX, foram
responsáveis pela educação, pelo ensino e saberes nas cidades de Caiçara
do Rio dos Ventos; Pedra Preta e Lages (Itaretama), ensinando às
crianças, adolescentes e aos adultos ler, escrever, contar, somar,
dividir, subtrair e também a votar, nas escolas públicas municipais e
estaduais, chamadas nessa época de Escolas Isoladas de Lajes, Caiçara,
Pedra Preta e Nova Olinda.
As
Escolas Isoladas, no Brasil, foram herdadas do oitocentos, onde eram
multi seriadas e a educação familiar e doméstica foram mantidas como
presença incômodas com a chegada dos grupos escolares, entretanto, no
Rio grande do Norte, as escolas isoladas foram providenciais, sendo
funcionais e majoritárias em várias localidades do país. Podemos dizer
que nas escolas isoladas houve um combate contra o analfabetismo e que
era um combate cívico.
Em
sendo assim, mesmo com a chegada dos grupos escolares, as escolas
isoladas permaneceram até a década de 70 desaparecendo com a
aposentadoria de seus professores dirigentes ou sendo agasalhadas aos
grupos escolares.
Do
ponto de vista histórico, no Brasil, os grupos escolares foram criados
no Estado de São Paulo. Em 1893, através de uma proposta de reunião de
escolas isoladas segundo a proximidade entre elas, estes grupos
escolares foram pioneiros e responsáveis por uma nova estratégia de
sistematização escolar no início da República,, onde reunia as
principais características de escola graduada, ou melhor, um paradigma
do final do século XIX que já vinha ocorrendo em diversos países da
Europa e na nação americana, possibilitando assim a popularização da
educação.
Saviani
(2004) ensina que no caso brasileiro, os grupos escolares constituíram
um fenômeno tipicamente urbano, já que no meio rural predominavam as
escolas isoladas. Na nossa experiência, os grupos escolares foram
escolas eficientes e sistematizadas para seleção e formação das elites,
ficando conhecidos como escolas graduadas, já que possuíam turmas
seriadas, chegando até ao sexto ano em alguns casos.
A
ideia de implementação dos grupos escolares difundiu-se para o restante
do Brasil, fazendo parte de uma política de diversos presidentes e
governadores de Estados, sendo o modelo paulista implantado no Rio de
Janeiro em 1897, no Pará em 1899, no Paraná em 1903, em Minas Gerais em
1906, no rio Grande do Norte e no Espírito Santo em 1908, na Paraíba em
1916 e no Piauí em 1920. Mesmo assim, as escolas isoladas tiveram a sua
continuidade no século XX como escolas satélites, sendo criadas também
para fabricar os eleitores conforme as necessidades dos currais
eleitorais.
Prevaleceu
na cidade de Lajes, Caiçara e Pedra Preta, que eram distritos e vilas
pertencentes à Lajes, dois tipos de estabelecimentos de ensino. No meio
urbano o grupo escolar, que possuía cinco ou mais turmas de alunos, e as
escolas isoladas, que possuíam uma só turma de alunos, sob a
responsabilidade de um só docente, este não foi o caso de nossas escolas
isoladas (a escoa Isolada de Lajes; a escola Isolada 15 de Novembro,
situada em Lajes, na zona urbana; a escola Isolada de Pedra Preta e
Caiçara, situada nas vilas de Caiçara e Pedra Preta; e a escola isolada
de Nova Olinda, na zona rural de Lajes), que chegavam a ter em um só
horário três turmas de alunos concomitantemente.
2. O elo de união e a vocação para professora: Dona Ericina, Dona Lola e Dona Marta
Expomos
em primeiro lugar o que une estas três professoras (Ericina Bandeira
Fernandes, Luiza Bandeira do Nascimento, chamada carinhosamente de Lola e
Marta Bezerra de Medeiros,( nascida Bezerra da Cunha) no início do
século vinte. Primeiro, todas três são filhas de Dona Maria Rosa
Bandeira de Melo e de Seu Manoel Lourenço, as três nascidas na cidade de
Jardim de Angicos, que no final do século dezenove até a década de
vinte era uma das cidades mais desenvolvida da região Centro Oeste.
A
professora Ericina Bandeira Fernandes, a professora Luiza Bandeira do
Nascimento eram filhas legítimas de Maria Rosa Bandeira de Melo e seu
Manoel Lourenço, enquanto Marta Bezerra de Medeiros foi adotada por este
casal após o falecimento de sua mãe na cidade de Jardim de Angicos,
vítima de infecção puerperal. Nesse sentido foi uma criança recepcionada
tanto pela mãe adotiva como por seus filhos Luiza, Ericina, Luiza
Amélia e Francisco pelas ligações do coração, pois perdera a mãe
legitima e seu pai o senhor Manoel Bezerra da Cunha casara pela segunda
vez e fora residir em Picos Preto (Lajes) em 1916.
Conforme Bezerra (1997, p. 273)
“Em
1917, a criança Marta foi acometida de poliomielite, ficando com
sequelas no membro inferior direito. Aos nove anos inicia o curso
primário menor na cidade de Lajes, que inaugura o Grupo Escolas Pedro II
(...) Em 1931, diploma-se na primeira turma do tradicional Pedro II,
após os exames do sexto ano, recebendo como prêmio da direção da escola o
livro Vitória Pela Cruz. Nesta época as cadeiras do curso complementar
eram: Leitura e língua materna, Arithmetica e desenho geométrico,
geografhia e história, educação cívica e exercícios, e as aulas tinham
início às sete horas e o término às doze horas.”
O
curso elementar e complementar era seriado e os alunos ainda tinham a
disciplina da prática de calistenica e as meninas trabalhos manuais, com
grandes exposições realizadas nos finais dos períodos, recebiam uma
formação rigorosa com eticidade, moralidade e racionalidade.
Em
1931 Marta Bezerra de Medeiros, conhecida como Marta Bandeira da Cunha,
por ser filha adotiva de Maria Rosa Bandeira de Melo, conclui o curso
complementar misto no então grupo escolar Pedro II de Lajes, onde teve a
oportunidade de estudar com o professor Francisco Leite de Carvalho ;a
professora Laura Santos : a professora Ernestina Moura todos diplomados
pela escola normal e o professor Francisco Leite de Carvalho com
formação superior.
Marta
recebeu uma formação ,uma educação bem positivista, fundamentado na
prática de armazenar na memória textos dos livros, que ela chamava de
“ponto” e que era sabatinada pelos docentes. Os dois últimos anos do
ensino eram denominados de complementar (o 5º e o 6º ano) estudando
caligrafia, geometria, história do Brasil (fatos históricos, datas,
heróis e valores), educação moral e civismo, geografia do Brasil e do
mundo através de estudos do atlas geográfico, português, matemática,
ciências naturais (física, química e biologia) e o ensino da calistenica
para fortalecer o corpo e o espírito.
O
Grupo Escolar de Lajes (Grupo Escolar Pedro II) era um edifício de
arquitetura eclética, bem ao gosto das burguesias e pequenas burguesias
do século XX, salas amplas, janelas enormes, boa ventilação, salão para a
diretoria e banheiros, pátio interno para a calistenica e professores
diplomados dentro da política da educação que foi objetivada a partir de
1906 no Rio Grande do Norte. Com relação aos grupos escolares, tinham
como parâmetro a escola urbana moderna e complexa, foram construídos em
diversas cidades e em diferentes Estado do país em edifício
especialmente construídos para abriga-los, adotando de forma
equivalente, como foi a experiência da capital paulista, uma arquitetura
monumental, edificante e ecleticista, colocando assim, o curso primário
a altura de suas finalidades ideológicas, políticas, sociais, servindo
para propagar o regime Republicano, com seus signos, ritos, heróis. Além
da majestosidade dos edifícios escolares (o Grupo Escolar Pedro II é um
belo e grandioso edifício), a organização administrativa, isto é, sua
tecno-burocracia, e didático-pedagógica desses estabelecimentos de
ensino, foram considerados pelos reformadores como superiores ao das
escolas unitárias (escolas isoladas), o que lhes conferia visibilidade
pública e dava prestígio social, visto que na república dos
bestializados, obter um certificado do ensino primário de seis anos era
de fato obter poder saber numa população de analfabetos
Quem
estudava no grupo? Os filhos das famílias proprietárias de terras,
comerciantes e das famílias ligadas por vínculos de compadrio, pois os
livros eram caros, difíceis, raríssimos.
Marta
escrevia seu nome anexando a ele o nome de sua mãe adotiva. Era Cunha
por ser filha do fazendeiro Manoel Bezerra da Cunha e Bandeira como
suas irmãs adotivas Ericina e Lola (Luiza Bandeira do Nascimento) por
ter sido acolhida e amada por sua mae adotiva Maria Rosa Bandeira de
Melo ,uma mulher sabia ,autoritária e influente com grandes amizades
na politica local de Jardim e Lajes.
Ao
terminar o curso o destino seria residir em Natal e continuar os
estudos para ser professora diplomada junto com as colegas filhos de sua
madrinha Nenen (esposa de Francisco Leandro), só que esta madrinha
falece e Marta impossibilitada de vir para a capital fica em Lajes.
Suas
irmãs Ericina Bandeira e Luiza Bandeira, apesar de não terem tido a
oportunidade de estudar o curso complementar pois possuíam apenas o
ensino elementar de imediato Ericina foi nomeada professora leiga e teve
a nobre tarefa de levar as luzes do saber ao distrito de Caiçara do Rio
dos Ventos, esta nomeação foi articulada através do compadrio e da
amizade entre Maria Rosa Bandeira de Melo, Alsira Teixeira de
Vasconcelos (primeira prefeita do Brasil) e Joana Fernandes que era
filha de um grande proprietário de terras de Caiçara (os Fernandes da
Câmara).
Mesmo
sem a formação docente as moças eram nomeadas professoras primarias no
sentido de fabricar os eleitores e sem perceberem para formar os
currais eleitorais dos chefes políticos locais e regionais em plena
republica do café com leite
Marta
Bandeira Cunha é nomeada em 1932 como professora primária na primeira
Escola isolada de Lajes na fazenda Picos Preto. O desejo de Marta
Bandeira Cunha era o de levar o saber que aprendera aos seus irmãos que
na época eram sete, todos analfabetos, e aos moradores (camponeses) e
também ajudar financeiramente sua mãe adotiva e ficar independente
economicamente, mas o interesse em nomea-la pelo prefeito Ubaldino
Batista era o de preparar os filhos dos proprietários rurais de Lajes
como eleitores, isto é, pelos pequenos proprietários, agricultores,
camponeses de uma cidade, Lajes, que mal acabará de ser construída
politicamente.
Desse
modo a escola Isolada de Nova Olinda, situada no distrito do Pico Preto
foi o estágio professoral de Marta, sendo nesta escola que ela
exercitou as praticas pedagógicas aprendidos com os mestres e pôde
molda-los e aprofunda-los para que, a partir de 1944 até sua
aposentadoria, em 2 de outubro de 1973, pudesse gozar do status social
de melhor professora primária de sua região, respeitada por políticos,
comerciantes, profissionais liberais (médicos, engenheiros)
proprietários rurais, ricos e pobres do seu tempo que a procuravam para
que fosse professora de seus filhos, tanto na Escola Isolada de Lajes
como na escola particular que funcionou até 1986, já na cidade de Natal.
A
escola de Picos Preto era um salão feito de taipa com mesas enormes de
madeira e bancos, a professora ficava no comando na cabeceira da mesa e o
ensino era ministrado de modo repetitivo e pontual, com grande ênfase
na caligrafia e nas operações fundamentais e na leitura.
Sua
outra irmã Luiza Bandeira do Nascimento por influência da política
ainda ligada as famílias de Jardim de Anjicos, foi nomeada professora
para a Escola Isolada 15 de novembro (Escola Estadual que foi encampada
pelo Grupo Escolar Pedro II em 1968), era a escola de Dona Lola que
preparava as crianças para o grupo, pois ensinava apenas os primeiros
dois anos. Dona Lola era uma professora bem autocrática tornou-se
solteirona e dedicada apenas à cátedra, ensinando aos alunos a cartilha
do abc e a tabuada, a prática da leitura e da escrita, a caligrafia, a
decorar pontos, isto é, o exercício de fixação, a repetição e a
decoração e os hinos da Independencia, o Hino Nacional, o amor a pátria,
à família. Seu ensino era rígido e ainda fazia uso de palmatória, o
salão de aula era amplo, com com duas grandes portas voltadas para a
rua, com mesas e bancos, posteriormente vieram as carteiras para dois
alunos, quadro negro e giz, sua formação como professora era a
elementar, Dona Lola ,ficara solteirona e também exercia a profissão de
catequista da paróquia de Nossa Senhora da Conceição em Lajes sendo
filha de Maria.
Era
dona Lola uma professora respeitada, rígida, exigente, os alunos tinham
medo devido o uso da palmatória. Foi aposentada por invalidez por ter
ficado cega (devido à catarata), e logo após cirurgia, em dezembro
de1969 veio a falecer em Natal.
As
três professoras começam a compartilhar as experiências, Marta ensinava
sempre as irmãs e colegas de cátedra as burocracias das cadernetas,
livros, estatística, merendas, novos saberes e conhecimentos e com o
casamento de Ericina em Caiçara ficou sendo a sua substituta no grupo
escolar em todas as suas licenças de gravidez, com isto Marta leva para
Caiçara dos Rios dos Ventos seu ensino, que ia além da sala de aula,
incluía os dramas (teatro na escola), cursos de flores, bordados,
pinturas), nos períodos em que ia ser substituta da irmã em Caiçara,
deixava como substituta em Picos Preto uma Irmã e assim levou a Arida
Caiçara os alicerces de uma escola mais autônoma, pois passou a residir
na própria escola, fato este criticado por se tratar de uma moça
residindo sozinha em uma escola com apenas uma empregada. Era difícil
entre as décadas de trinta e quarenta para uma jovem ter liberdade de
sair, chegar, viver, ter seu salário, independente de seus pais ou
tutores.
Excurso sobre a Escola Isolada de Lajes
A Escola Isolada de Lajes e sua professora Marta Bezerra de Medeiros no contexto da educação primária seriada.
Escola
criada pelo governador do Estado, Dr. Jose Varela em 1947 com a
finalidade de suprir o déficit de instituições de ensino na cidade de
Lajes, a grande demanda de alunos no grupo Escolar Pedro II, ampliando
também o espaço opcional na busca do saber primário complementar e
elementos.
De
inicio funcionou na Praça Matriz de Lajes após na Rua Antônio Telmo
(atual João Militão Martins) indo definitivamente para a casa/prédio da
Rua Coronel Manoel Câmara, 64.
Sua
professora e dirigente; Marta Bezerra da Cunha, jovem, paraplégica,
excepcional que já conquistara através de seu esforço pessoal o título
de professor do curso primário em 1945 quando lecionou nas Vilas de
Pedra Preta o primeiro curso para r adultos o que atualmente chamam de
Projeto Educar e antes o Mobral e assumiu como professora substituta a
escola isolada da sepra citada vila..
Pelo
seu espírito pioneiro no ensino de adultos analfabetos Marta conquistou
espaço perante o departamento de Educação do Estado do Rio Grande do
Norte e de seus dirigentes e ficou livre das tantas perseguições
políticas que frequentemente era comum aos educadores por conta dos
currais eleitorais. Em 1932 Marta já lecionava na Escola de Nova Olinda,
município de Lajes, aos 16 anos, e lá sofreu o ocidente que a colocou
definitivamente em cadeiras de rodas.
Hoje
se esta instituição de ensino(Escola Isolada de Lajes) ainda
sobrevivesse chamar-se-ia Escola Estadual de Lajes, mas a mesma foi
extinta concomitantemente com a aposentadoria da professora Marta
Bezerra de Medeiros e durante trinta anos teve o privilégio de ser
considerada pela população como um dos melhores estabelecimentos
públicos da região graças ao esforço, responsabilidade vocação e
dedicação de Marta, como promotora de instrução, contribuindo na cultura
e educação da cidade de Lajes.
Nesta
escola isolada, a partir da década de 60 não era necessário a farda,
não era necessário livro do ano, pois o livro era a própria professora,
sua experiência em transmitir um saber, saber que hoje se analisamos era
alienado, mas insistindo sempre para que o aluno crescesse, se tornasse
um profissional, um professor, um padre, um médico ou advogado e
trabalhasse em busca de mudanças em sua vida.
Para
que farda? Marta reconhecia os problemas sociais e econômicos da
população, afinal de pés no chão se aprende a ler, e aos bancos da
escola eram freqüentados por todas as camadas da população, fora da sala
de aula podia haver diferenças, mas sobre o olhar da professora Marta
todos eram “queridos alunos”.
Procuro
resgatar a história da educação na cidade de Lajes instigando um pouco
de romantismo, para que seja repassado aos jovens de hoje a história de
que uma vida vinculado ao trabalho institucional, a história de um
ensino desvinculado do caráter autoritário do professor com o rigor
absoluto, aquele que sabe de tudo e que reprime a todos, para poder
repassar os conhecimentos.
Quero
lembrar as gerações, aqueles que foram ex-aluno de MartaBezerra de
Medeiros a lembrar de suas mãos carinhosas que conduzia tão bem as
mãos virgens das primeiras letras a escrever ou desenhar seus
pensamentos a qual assoletrar junto ao aluno, ouvindo de perto suas
deficiências com um carinho tão empolgante que estimulava cada vez mais
ao exercício das primeiras lições, e formando um vinculo de amor e
afeto, através da vocação e dedicação apaixonada se processava a
aprendizagem com a professora Marta Bezerra, já nas seguintes 2º, 3º ou
4º série, o esforço de ensinar português e matemática através da
tabuinha por não conseguir chegar ao quadro, tantas metodologias, em que
todo o esforço era feito para que houvesse o feedback aluno professor,
quantos, cartazes de história da pátria da geografia, confeccionada com
amor e esperança de mostrar aos alunos um Brasil que crescia em busca
do melhor; um pouco de religião o pai nosso de todos os dias as 10
horas, um pouco de recreio.
E
ao chegar na sala as 7 horas o sorriso simples, calmo, bonito um carmim
bem vermelho sobre os lábios, rouge nas faces, lápis preto ao redor
dos olhos, uma rosa, um laço, um anel de ouro com pedra roxa (ametista)
nos dedos, sapatos de saltos altos, um pequeno espelho, um bom vestido
de ceda, linho, uma maletinha de madeira com os pertences e uma sacola
de papeis.
Segundo excurso; os livros e o saber sistemático da professora marta Bezerra de Medeiros.
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