Foi
aprovado nesta quarta-feira (14), na Câmara dos Deputados, o projeto de
lei que protege a criança e o adolescente de receber qualquer punição
por castigos físicos, as famosas palmadas.
A proposta, que ficou conhecida como a Lei da Palmada, foi aprovada por unanimidade, em caráter conclusivo, na comissão especial criada para analisar a matéria e tem o objetivo de reforçar o controle da Justiça sobre os casos de maus-tratos contra a criança e o adolescente. O projeto segue agora para apreciação do Senado.
O texto original do Projeto de Lei
7.672/2010 teve que ser alterado para que a relatora, Tereza Surita
(PMDB-RR), desse seu voto favorável. O termo “castigo corporal” foi
substituído por “castigo físico”, que caracteriza qualquer ação de
natureza disciplinar primitiva, com o uso da força física, que resulte
em lesão à criança e ao adolescente. A palavra “sofrimento” também foi
incluída no projeto, considerada como castigo.
A relatora Tereza Surita afirmou que a
lei é educativa e que a punição física, por parte de pais e responsáveis
quando a criança é desobediente, é uma questão cultural. “É cultural
usar a violência na educação, e está mais do que comprovado que a
violência não educa. Ela paralisa e não traz reflexão”, disse a
relatora.
De acordo com a deputada, nesse cenário,
é fundamental a mudança de valores. Ela destacou que o projeto de lei
prevê o encaminhamento de casos mais graves para o acompanhamento
psiquiátrico e social da criança e do agressor. “Quem agride de uma
forma mais violenta também precisa de um acompanhamento”, justificou.
Pr. Silas Malafaia comentou o assunto no Twitter
Na tarde desta quinta-feira, o pastor Silas Malafaia se posicionou no Twitter sobre a aprovação desta lei que proíbe a palmada.
No microblog, Malafaia disse que “essa
lei da palmada é mais uma palhaçada de deputado que não tem o que fazer e
não entende nada de educação de filho”. E citou a Sagrada Escritura
como referência de comportamento humano: “Eu prefiro ficar com a Biblia.
Prov 23:13,14. 13- Não retires da criança a disciplina; porque,
fustigando-a tu com a vara, nem por isso morrerá. 14- Tu a fustigarás
com a vara e livrarás a sua alma do inferno”.
O pastor também enfatizou que quando o assunto entrar em pauta no senado, fará uma campanha para impedir a aprovação dessa lei.
“Nos EUA muitos pais quando vão corrigir
seus filhos, são ameaçados. As criancas dizem que vão chamar a polícia
se o pai as corrigir”, finalizou Malafaia.
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