Descoberta Chocante: O Brasil Começou no Rio Grande do Norte?
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| Chegada dos portugueses no litoral do RN (Imagem de IA) |
Prepare-se para questionar tudo o que aprendeu na escola sobre a chegada dos portugueses ao Brasil. Uma nova pesquisa está agitando o mundo da história ao desafiar a versão oficial de que a frota de Cabral desembarcou em Porto Seguro (BA) em 1500.
Um estudo recente, publicado em setembro no prestigiado Journal of Navigation, da Universidade de Cambridge, sugere que o primeiro contato pode ter acontecido, na verdade, no litoral do Rio Grande do Norte.
O que os pesquisadores descobriram?
Os autores do artigo, os físicos brasileiros Carlos Chesman e Cláudio Furtado, utilizaram métodos científicos para reexaminar a famosa carta de Pero Vaz de Caminha. A análise minuciosa de descrições de ventos, marés, trajetória e coordenadas da época aponta para uma conclusão surpreendente: esses dados se encaixam muito melhor com a costa potiguar do que com a baiana.
Segundo os pesquisadores, a localização tradicional pode ter sido resultado de erros de interpretação e diferenças nos métodos de navegação usados na época e nos séculos seguintes.
Por que isso importa?
Se essa tese for confirmada, o impacto vai além da geografia. Mudaria:
- Livros e Mapas: Onde aprendemos que tudo começou.
- A Narrativa Oficial: Colocando o Rio Grande do Norte no centro do primeiro capítulo da história do Brasil.
Essa não é a primeira vez que o RN é cogitado como o ponto inicial. Intelectuais como Câmara Cascudo já levantavam essa possibilidade.
E agora?
A pesquisa reacende um debate fascinante e mostra como a ciência pode nos ajudar a revisitar e questionar até mesmo os fatos históricos mais consolidados.
Apesar de ser um estudo provocativo e bem fundamentado, historiadores apontam que, para uma mudança na narrativa oficial, é necessária uma revisão ampla e a aceitação da comunidade histórica, com mais evidências que corroborem a tese.
O que você acha dessa reviravolta histórica? Porto Seguro ou Rio Grande do Norte?
Fonte: Baseado em pesquisa publicada no Journal of Navigation, da Universidade de Cambridge.

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