Tempestade solar, a maior desde 2005, pode interferir satélites, redes elétricas e sistemas de navegação como o GPS
Cientistas afirmaram nesta segunda-feira (23) que a maior tempestade solar desde 2005 enviará radiações à Terra até a próxima quarta-feira.
A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em
inglês) dos Estados Unidos indicou que seu Centro de Previsões de Clima
Espacial, no Colorado, observou a erupção solar no domingo às 14h (de
Brasília). A radiação começou a chegar à Terra uma hora mais tarde e
continuará até quarta-feira.
O campo magnético da Terra já está afetado por uma ejeção de massa da
coroa solar, após uma erupção ocorrida na superfície do Sol na
quinta-feira, 19 de janeiro, segundo os astrônomos.
A agência governamental afirmou que a tempestade ganha força e uma onda de radiação se dirige rapidamente à Terra.
"Devido a este fenômeno é quase certo que haverá uma tempestade
geomagnética", ressaltou um comunicado da NOAA. "A labareda solar
associada alcançou sua máxima altura no dia 23 de janeiro", acrescentou.
Um modelo informático feito pelo Centro de Previsões aponta que esta
onda da tempestade terá seu maior efeito no campo magnético da Terra
nesta terça-feira.
O problema principal desta radiação é a interferência com o
funcionamento dos satélites e é um inconveniente em particular para os
astronautas no espaço.
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