
“Esta associação crescente entre o fumo e o câncer de bexiga deve-se às mudanças na composição dos cigarros e nos hábitos de fumar”, disse o autor principal do estudo, Neal Freedman, da divisão de epidemiologia e genética do NCI. Nos últimos 50 anos os fabricantes reduziram o alcatrão e a nicotina nos cigarros, mas aumentaram os níveis de toxinas específicas como o beta-naftilamina, um conhecido agente cancerígeno para a bexiga.
Mais de 350.000 pessoas são diagnosticadas com câncer de bexiga no mundo anualmente.
O fato de que a incidência deste tipo de câncer nos EUA ter se mantido relativamente estável nos últimos 30 anos, apesar da diminuição geral do hábito de fumar, mostra que o risco é cada vez maior para os consumidores de tabaco, assinala o estudo.
Fonte: Folha de Pernambuco
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