O Apóstolo Paulo esperou catorze anos antes
de partilhar acerca de uma experiência celestial e transcendente que um
certo homem (o mais certo é ter sido ele próprio) vivenciou. Existem
certas informações e revelações que são difíceis de digerir e por isso
devem ficar a aguardar o tempo certo para vir à luz. Como as marinadas.
Que ficam um certo tempo a repousar, a apurar e a aperfeiçoar o gosto.
No final ficam muito mais saborosas.
Algumas experiências,
quando expostas antes do tempo, podem trazer mais trevas que luz. Nesta
febre da relevância imediatista, desaprendeu-se a aguardar. Confesso que
é das coisas que mais me custa, calar e esperar.
Mas Deus está a
ensinar-me. Reter a fala, parar o pé, deter a mão. Sossegar o espírito.
As gloriosas Palavras do céu são e foram sempre cozinhadas em lume
brando. Por maior e melhor que seja a grandeza da experiência, é sempre
sensato calar a boca primeiro.
Como bem disse o sábio Pregador, há "tempo de estar calado e tempo de falar."
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