terça-feira, 26 de abril de 2011

Série Cidades do RN: Macaíba

No início do século XVII, precisamente em 1614, o Capitão Francisco Rodrigues Coelho, recebeu algumas datas de terra, que deram origem ao Ferreiro Torto, e ergueu o Segundo Engenho da Capitania do Rio Grande: o Engenho Potengí.

Ferreiro Torto

Em meados do século XVII, Macaíba ainda não existia como unidade político-administrativa. Somente os sítios do Ferreiro Torto, Uruaçú e Jundiaí eram habitados por portugueses, mestiços e índios que trabalhavam na agricultura rudimentar, exploração de engenho e pecuária.

No século XVIII, entre 1780 e 1795, surgiu o primeiro nome da vila emergente: Coité. Este nome foi dado pelo Coronel Manoel Teixeira Casado.

Árvore de grande fruto não comestível, que servia para fazer vasilhas, era muito vista em toda a vila. O proprietário do povoado era o português Francisco Pedro Bandeira, que se instalou no fluorescente Engenho.
Casarão dos Guarapes

Por volta de 1855, Fabrício Gomes Pedroza, paraibano de Areia, comerciante de alto prestígio, mudou o nome de Coité para Macaíba, uma palmeira com frutos pequenos, buchuda no meio, apreciada por muitos, inclusive por ele. Existiam muitos exemplares da palmeira na propriedade do comerciante “Seu Fabrício”.
No final do século XIX, precisamente no dia 27 de outubro de 1877, através da Lei 801, a Vila foi elevada à categoria de Município, denominando-se Município de Macaíba, ganhando, portanto autonomia político-administrativa. Somente em 1882 foi conhecido seu primeiro administrador, o senhor Vicente de Andrade Lima.

Macaíba, cidade localizada às margens do Rio Jundiaí, é berço de muitos filhos ilustres, dentre eles Auta de Souza, poetisa; seu irmão Henrique Castriciano de Souza (ex-vice-Governador do Estado, Fundador da Escola Doméstica de Natal e da Academia Norte-riograndense de Letras); Dr. Octacílio Alecrim, escritor e um dos mais respeitados juristas do seu tempo; Augusto Severo de Albuquerque Maranhão, professor, político, aeronauta inventor do dirigível balão PAX; Alberto Frederico de Albuquerque Maranhão, ex-Governador do Estado por dois mandatos; Augusto Tavares de Lyra, ex-Governador, ex-Ministro de Estado do governo Afonso Pena e um dos maiores oradores do Brasil.
Obelisco Augusto Severo - década de 50

Como pontos históricos destacam-se o Solar do Ferreiro Torto, a Capela de São José (mais antiga da cidade), o Solar da Madalena, Capela da Soledade, casa onde nasceu Henrique Castriciano, Obelisco Augusto Severo, Casarão dos Guarapes e Solar Caxangá.

Fonte: Prefeitura de Macaíba

2 comentários:

Anônimo disse...

O ferreiro torto é realmente um lugar muito lindo mesmo, até parece um cénario de novela.parabéns pela sua excelente ideia de mostrar um pouco das beleza historicas de nosso estado,acho que deveria aproveitar a mesma ideia e depois mostrar um pouco do passado historico de nossa cidade, como por exemplo a historia do mercado,das primeiras igrejas, escolas, das fazendas, da tão linda serra da gameleira com seus olheiros,letreiros , sua capela que guarda os restos mortais de seu fundador,aproveite tambem para contar um pouco sobre a vida de personalidades ilustre de nossa cidade, pois assim você ajuda os mais velhos a recorda e os mais novos a conhecer um pouco da historia de nossa tão querida CAIÇARA.

O Editor disse...

Estaremos brevemente postando sobre nossa Caiçara, aguarde e se supreenderá

A Família Câmara de Caiçara do Rio do Vento.

 Os "Câmara" da região de Caiçara do Rio do Vento, descendem de José Dionísio da Câmara, nascido em Extremoz aproximadamente em 17...