domingo, 13 de fevereiro de 2011

O saco de Carvão

 O saco de Carvão
O pequeno Zeca entra em casa, batendo os pés no assoalho com força. Seu pai que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, chama o menino para uma conversa
Zeca, de oito anos de idade o acompanha desconfiado. Antes que seu pai lhe dissesse alguma coisa, fala irritado: Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito isso comigo. Desejo tudo de ruim para ele, quero matar esse cara.

Seu pai um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar: – O Juca me humilhou na frente de meus amigos. Não aceito isso! Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir a escola.
O pai escutou tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão, Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou calado. Zeca vê o saco aberto e, mesmo antes que pudesse fazer uma pergunta o pai lhe propõe algo:
Filho, faz de conta que aquela camisa limpinha que esta secando no varal é o seu amigo Juca, e que cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu endereçado a ele. Quero que você jogue todo saco de carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino encarou como uma brincadeira e pôs as mãos a obra. O varal com a camisa estava um pouco longe e poucos pedaços atingiram o alvo. Uma hora depois terminou a tarefa. O pai retorna e lhe pergunta:
Filho, como está se sentindo agora? – Cansado, mas alegre. Acertei muitos pedaços de carvão na camisa.  O pai olha para o menino, que não entendeu a razão daquela brincadeira, e com carinho lhe diz: Venha comigo até meu quarto, pois quero te mostrar uma coisa.

Lá é colocado diante de um espelho, onde vê todo seu corpo, que susto, enxergou apenas seus dentes e os olhos que estavam brancos, todo resto estava preto.  O pai então lhe diz ternamente.
Filho, você viu que a camisa quase não ficou suja, mas olhe só para você. O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos prejudicar a vida de alguém com nossos pensamentos e palavras, os resíduos e a fuligem ficam sempre em nós mesmos.
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com as palavras, elas se transformam em ações. Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos. Cuidado com os hábitos, eles moldam seu caráter. Cuidado com o seu caráter, ele decidirá seu destino.

Quando fazemos o bem o primeiro beneficiado somos nós mesmos pelo simples fato de que o bem já estava dentro de nós, pois não poderíamos dar se não tivéssmeos, e o mesmo ocorre com o mal, quando assim procedemos o primeiro prejudicado também somos nos, e com um detalhe, conforme nos ensina a natureza, quando plantamos uma semente de milho colhemos de forma multiplicada, o que plantamos em nossa vida, também colheremos em grande quantidade, portanto queridos irmão vamos ser inteligentes plantando o bem, a paz o AMOR.

fonte: blog do professor sezimar

Nenhum comentário:

A Família Câmara de Caiçara do Rio do Vento.

 Os "Câmara" da região de Caiçara do Rio do Vento, descendem de José Dionísio da Câmara, nascido em Extremoz aproximadamente em 17...